Daí pode-se concluir que o gasto calórico será o mesmo quando caminhados ou corremos a mesma distância. O fato é que nosso organismo foi programado para ser econômico energeticamente em algumas situações. Uma delas ocorre quando caminhamos.
Em um estudo realizado na Universidade do Colorado, foi demonstrado que quando caminhamos até 6 km/h, nosso gasto calórico é mais baixo do que se percorrermos a mesma distância correndo.
Após esta velocidade a relação entre corrida e caminhada se iguala e o princípio físico se confirma. Ao longo dos anos de existência do homem na terra, a preservação da espécie impôs uma seleção natural para os mais eficientes em estocar energia, gastando menos para suas tarefas. Assim, evoluímos para deslocamento lento e prolongado.
Já o deslocamento mais rápido determina diversas imposições para o equilíbrio do organismo. Uma delas é a perda de calor. Quando nos deslocamos mais rapidamente e em situações ambientais adversas de temperatura e umidade elevadas, nossa capacidade de perda de calor é reduzida e a eficiência mecânica/metabólica comprometida, aumentando o gasto energético na atividade.
Devemos sempre ter em mente que o estado de equilíbrio não é o desejável quando pensamos em ter como resultado a redução de gordura ou melhora da capacidade aeróbia. Portanto, a palavra de ordem é fugir da zona de conforto.
Para tanto verifique sua capacidade aeróbia por meio dos testes de consumo direto de oxigênio e ajuste seu treino constantemente para a sua capacidade. Ele permite que você consiga adequar seu treino ao seu objetivo. A caminhada a 6,5 km/h e o trote para a mesma distância terão o gasto calóricos bem próximos. Com base no seu teste de esforço a escolha por uma ou outra intensidade pode fazer com que você alcance seu objetivo com mais rapidez.
Na caminhada teremos o predomínio do gasto de gordura corporal, enquanto que nos treinos mais intensos teremos maior evolução da capacidade aeróbia. Monitore seu treino e consiga melhores resultados!
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